quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald Trump surpreende o mundo e se torna presidente dos Estados Unidos - Deutsche Welle

No momento que a mídia foi parcial, mostrando sempre somente um lado da moeda e cantando a pedra ficamos atentos.
Torcíamos para que o Sr. Trump vencesse as eleições e mostrasse a esta mídia que nem sempre pode conduzir tudo.
Ficamos satisfeitos com o resultado das eleições, não por que este ou aquele seria melhor. Disto não sabemos e não temos condições de debater.
Mas porque, mesmo com toda a propaganda contrária, ele mostrou que pode vencer a manipulação. 
Agora vamos ver o que será do mundo. 
Vibramos que faça um bom governo.
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Reportagem da Deutsche Welle

Contrariando todas as previsões e com discurso explosivo, magnata republicano desbanca Hillary Clinton em eleição histórica, que deixou o mundo atônito e surpreendeu os próprios americanos.

Com uma surpreendente vitória nas urnas, o republicano Donald Trump, 70 anos, foi eleito na madrugada desta quarta-feira (09/11) o 45° presidente dos Estados Unidos. O resultado contrariou projeções de renomados institutos de pesquisa e derrubou bolsas em todo o mundo.
Pouco antes das 3 da manhã, horário de Nova York, Trump iniciou seu discurso de vitória afirmando que minutos antes recebera uma ligação da candidata derrotada Hillary Clinton – que não discursou concedendo a derrota – para felicitá-lo pelo feito. Trump elogiou a adversária por ter "lutado muito" nesta campanha e disse que o país deve "agradecer a ela pelos serviços prestados ao país".
Na tentativa de se aproximar dos eleitores democratas, o presidente eleito adotou um tom conciliador: "agora é hora de a América permanecer unida – republicanos, democratas, independentes. Prometo a todo cidadão que serei presidente de todos os americanos, isso é muito importante para mim", disse Trump, ao lado da esposa, Melania, dos filhos e do vice-presidente eleito, Mike Pence.
Trump disse ainda que sua campanha foi um "movimento incrível" de homens e mulheres em busca de "um futuro melhor para si e suas famílias". E destacou: "este é um evento histórico, mas temos que fazer um bom trabalho". "Prometo que não vou desapontá-los." O republicano voltou a falar em dobrar o crescimento da economia e, já calculando o frenesi global causado por sua vitória, afirmou que os Estados Unidos manterão boas relações "com todos os países que quiserem manter boas relações conosco". Trump ainda falou em "parceria, e não conflito".

Surpresa já nas primárias
A corrida pela Casa Branca este ano foi bastante polarizada e atípica em vários sentidos. Assim que os filiados dos partidos Democrata e Republicano apresentaram suas candidaturas, vários analistas políticos não acreditaram que Donald Trump iria longe na disputa. Conhecido pela personalidade forte e egocêntrica, o milionário seria tragado ainda na fase das primárias, sentenciaram alguns.
No entanto, o ex-apresentador do programa de TV "O Aprendiz" desbancou todas as expectativas e acabou derrubando, um a um, os 16 adversários na briga pela nomeação republicana. Jeb Bush, que até o ano passado era favorito à candidatura republicana, abandonou as primárias ainda no começo, de mãos vazias. O único republicano capaz de desbancar Trump, Ted Cruz, acabou desistindo de seguir até o final, deixando o caminho livre para o magnata, que faturou 41 dos 50 estados e 1.441 delegados – mais de 200 a mais do que o mínimo necessário.
Campanhas opostas
Com a definição dos nomes dos presidenciáveis, republicanos e democratas lançaram suas estratégias para manter os votos em seus redutos e conquistar apoio nos chamados swing states, cuja inclinação partidária varia a cada eleição. Com um discurso voltado para as minorias, Hillary tentou motivar eleitores negros e latinos para um grande levante de participação. Já Trump manteve um discurso que teve grande apelo junto à população branca, masculina e de baixa escolaridade.
A campanha rumo à Casa Branca este ano também foi marcada por uma inversão dos valores tradicionalmente defendidos pelos dois principais partidos americanos. Enquanto os republicanos sempre tiveram uma postura mais liberal, defensora do livre comércio, Trump cresceu batendo na tecla do protecionismo. O discurso parece ter surtido efeito principalmente nos estados do noroeste que sofreram grandes perdas econômicas com a drástica redução do setor industrial, como Michigan e Wisconsin. Coube a Hillary desempenhar o papel de defensora dos acordos internacionais.
Candidato teflon
Na medida em que se tornava cada vez mais real, a candidatura de Donald Trump enfrentou muita resistência dentro de seu próprio partido. O líder republicano no Congresso, senador Paul Ryan, nunca mostrou-se simpático a Trump, assim como outros nomes de peso na legenda como, o senador JohnMacCain. A disposição de apoiar se reduzia a cada novo comentário polêmico do milionário, como quando disse que McCain não era heroi de guerra por ter sido capturado, ou questionou a cidadania americana do presidente Barack Obama.
No entanto, a má repercussão na mídia de suas declarações parecem nunca ter tido efeito sobre seus eleitores. Muitos consideram positivo o fato de Trump "dizer o que pensa" e representar "uma verdadeira mudança" com relação aos tradicionais políticos.
Em uma última cartada para tentar desestabilizar Trump, os democratas insistiram em tentar desgastar Trump com as eleitoras. Hillary trouxe à tona declarações de Alicia Machado, uma ex-miss universo que fora chamada de Miss Piggy (porquinha) pelo magnata, por ter ganho peso após o concurso. Em seguida, o vazamento de um vídeo no qual Trump usa termos chulos para se referir às mulheres encorajou várias outras a procurarem veículos da mídia e relatar episódios de assédio sexual por parte do show man.
Novamente, ao que parece, as denúncias não atrapalharam os planos do milionário, que nesta madrugada se tornou o presidente da maior economia do planeta.
Autoria Mariana Santos (de Chicago)

Link Original - Donald Trump
Outro linkA família e seu império (mídia mudando posicionamento - É visível!)


Texto do Facebook -  Heber Carvalho
"A vitória de Donald Trump é o fato político mais relevante dos últimos anos. Foi a batalha de um homem contra uma verdadeira máquina de propaganda e intimidação composta pela mídia, hollywood, wall street, grandes corporações, universidades, sistema político, pesquisas fraudadas e as elites em geral. No início, quando todos pensavam que sua candidatura era uma piada, e os 'analistas' davam chance de 1% de vitória, ele bancou sua própria campanha nas primárias contra a máquina do próprio partido pelo qual queria concorrer (o Partido Republicano). E venceu!Deteve o recorde de votos de um candidato republicando nas primárias, em toda a história do partido (e olha que ele teve 16 fortes concorrentes). Foi impossível para o Partido Republicano negar-lhe a nomeação diante do seu desempenho. Uma vez nomeado, na eleição contra Hillary, concorreu com uma candidata que estava sendo talhada para o cargo há muito tempo. Era a candidata queridinha da mídia, dos artistas, e dos grandes doadores de campanha. Conforme nos mostrou o Wikileaks, até mesmo receber as perguntas antes dos debates a Hillary chegou a receber. Trump venceu porque não teve medo de perder. Não teve medo de manter suas posições. Não teve medo de dizer que não está nem aí para a ONU ou para o aquecimento global. Não teve medo de dizer que, se necessário, terrorista tem que ser torturado para obtenção de informação e ponto final. Não teve medo de nunca recuar sobre o problema da imigração e da violência, sobre os acordos de comércio fracassados, sobre a questão do terrorismo islâmico. Quando foi xingado, xingou de volta. Não se abateu perante a masmorra do politicamente correto. O politicamente correto é uma babaquice; uma mistura de covardia, informação falsa e preocupação com a forma e não com o conteúdo. Sob a ditadura do politicamente correto, proliferam abutres que se escondem em mimimis, novilínguas, manifestos, moções de repúdio e outras manifestações coletivistas. Trump nunca se abateu com essas frescuras. Quando as pesquisas davam 90% de chances de vitória para a Hillary, ele pegou seu próprio avião e viajou o país fazendo 3 a 4 comícios por dia em locais onde os democratas estavam liderando. Isso sem a ajuda do seu próprio partido. Foi o candidato que menos gastou em toda a campanha. Obteve vitória por uma margem de votos que um republicano não conseguia desde 1988. Graças a ele, o Partido Republicano saiu vitorioso na eleição para Presidência, Câmara e Senado (música no Fantástico!). Isso não acontecia desde 1928 (há quase 90 anos). Ele inspirou a maioria silenciosa a votar por ele. O seu feito é incrível. Não é à toa que (quase) o mundo todo está surpreso com sua vitória. Um homem comum venceu toda uma máquina de dominação mental."








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