quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Programa da Jornalista Fátima Bernardes - Grupo Alpino Germânico

Programa da Jornalista Fátima Bernardes 

A apresentação do Grupo Folclórico Alpino Germânico encerrou o programa de variedades comandado pela jornalista Fátima Bernardes na manhã do dia 21 de janeiro de 2016. No tempo disponível, foi apresentada a Festa  Pomerana e a origem dos fundadores de PomerodeNorte da Alemanha. Comententou-se da idade da festa que surgiu para comemorar a emancipação de Pomerode de Blumenau. Hoje, completa 57 anos de idade.
O grupo usou o traje do Sul da Alemanha. No Brasil, o "alemão" tem um perfil "formatado" e estigmatizado. 


O grupo folclórico de Pomerode apresentou duas danças ao vivo, as quais chamou muito a atenção dos presentes. Uma atriz global lembrou que é neta de uma alemã e traduziu parte da fala em alemão do Sr. André Siewert, ao público.

Também foram mostradas cenas do Desfile da Festa Pomerana
Sentimos a ausência de imagens de grupos folclóricos pomeranos, da cidade de Pomerode, que usam os trajes dos pomeranos. Explicamos em textos anteriores, cujo link está postado no final deste - o porque que o grupo Alpino Germânico usa o traje Bávaro - sul da Alemanha. É importante a presença de grupos com trajes dos pomeranos. Temos que ter cuidados para que o apelo comercial não "trague" as tradições, ainda muito vivas na Festa Pomerana. Quem mantém as tradições vivas são aqueles que praticam-na durante o ano inteiro. Este processo acontece em outros locais do Brasil. A cultura permance no espaço da cidade se for preservada como algo salutar deixada de pai para filho e quase sempre, na senda do lazer. Nós passamos e devemos perguntar sempre - que cidade estamos deixando para as futuras gerações. Abordamos este assunto, pois esta história é repetitiva. "Só muda o endereço" e depois, pode ser tarde demais. Isto é saúde e cultura. Quem faz a festa deve terprazer, se divertir, como ocorre até hoje em algumas regiões da Alemanha, principalmente no sul e também na Bahia. Explicamos no final.Reforçando, e para ilustrar esta questão - o Traje da realeza da Festa Pomerana - que tem semelhança com o traje da realeza da festa do Oktoberfest Blumenau que já tem o perfil altamente comercial e deixou de ser uma festa popular a partir da cultura do blumenauense.

A entrevistadora - Fátima Bernardes perguntou ao Coordenador do grupo, Sr. André Siewert, se outras pessoas que não fossem brasileiras, poderiam participar do grupo e das práticas culturais da cidade





Vamos comentar novamente sobre esta questão. A cultura e a tradição são atemporais e fornecem identidade a uma região. O Brasil não tem como ícones culturais, somente a mulata e o samba. Brasil é multicultural e em cada região tem sua própria cultura e identidade. Esta pergunta feita pela jornalista não seria feita em Salvador - na Bahia, "...se pessoas que não fossem descendentes de Africanos não poderiam praticar a capoeira." Há uma predominância desta cultura nesta cidade e também no Rio de Janeiro, porque esta etnia, responsável pela cultura da capoeira, era maioria nas duas primeiras capitais do país e onde estava a elite deste, dentro de um determinado período, e que fazia uso da mão de obra escrava. Realidade diferente, em outras partes do Brasil, como por exemplo, no Vale do Itajaí. Por ser o local da elite, "Vende-se" esta cultura, como a cultura brasileira. E não é somente esta que há no grande território nacional.
No entanto, quando vemos uma roda de capoeira em Salvador, nela podemos encontrar canadenses, alemães e outras etnias, naturalmente integrados sem qualquer estranheza. A Bahia é um dos grandes exemplos nacionais quanto a preservação de sua cultura. Mantém a cultura a  identidade dentro de suas casas, através da música, culinária, folclore. Os chegantes à cidade praticam-na de maneira muito natural e dificilmente há espaço para outra. Assim deveria ser em todos os lugares do Brasil, dispensando a pergunta feita pela Fátima Bernardes ao Sr. André Siewert. 
Quem chega ao Vale do Itajaí, onde quase todas as cidades foram fundadas por imigrantes alemães, inclusive Pomerode, deveria enaltecer a adotar esta cultura, que também faz parte do Brasil - não é alemã e nem a da Bahia é africana - faz parte do Brasil multicultural.





























Em Breve o vídeo de passagens do programa


Para ler mais sobre, por favor acessar estes link's





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