sábado, 19 de julho de 2014

Lâmpada Incandescente - Já é um fato Histórico - Deixou de ser fabridada

Ontem ficamos sabendo que a lâmpada incandescente, que revolucionou a iluminação residencial, aposentando os velhos lampiões à querosene e candelabros, não é mais fabricada. É curioso observar a história ser construída dentro de um recorte de tempo, no qual estamos presente.
1. Lâmpadas criadas por Thomas Edison
As primeira lâmpadas Fluorescentes - estas feitas por Thomas Edson
Alguns materiais, como o ferro, por exemplo, quando aquecidos emitem luz. Este fenômeno na física é chamado de incandescência. É o princípio do funcionamento do lampião que foi observado para ser construída a primeira lâmpada elétrica.
Os lampiões queimavam gás e querosene e a lâmpada era alimentada  à eletricidade. A corrente elétrica, ao passar por um filamento muito fino e de acordo com seu valor, provoca energia calorífica que chega a produzir luz. Nas primeiras lâmpadas que Thomas Edison fez suas pesquisas, o filamento era de algodão carbonizado. Atualmente, no lugar de algodão, se fazia uso do tungstênio, um material que apresenta o ponto de fusão mais alto que outros metais, ou ainda, precisa de uma energia muito grande para que o metal passe para o estado líquido.

Como funciona a lâmpada incandescente com filamento de Tungstênio?

Existem dois tipos principais de lâmpadas incandescente: as regulares e as halogenas. A lâmpada incandescente regular produz luz amarelada e confortável.  As primeiras lâmpadas feitas por Edison, duravam 40 horas, as atuais duram 1000 horas, independentemente do números de acendimentos. O filamento de tungstênio pode chegar até os 3000°C. Apesar de não se fundir nesta temperatura, poderia pegar fogo caso entrasse em contato com o oxigênio. Por este motivo, dentro das lâmpadas, há um gás inerte. Nas lâmpadas regulares, este gás é o argônio ou criptônio. a vantagem de usar gás inerte e não a vácuo, como nas primeiras lâmpadas, é diminuir o desgaste do filamento.
As lâmpadas halogenas tem tecnologia semelhante com pequenas diferenças. Também são mais duráveis e possuem uma luz mais intensa, reproduzindo melhor as cores. Também tem consumo elevado de energia e grande dissipação de calor. Eram usadas nas iluminações jardins, fachadas comerciais, monumentos, com iluminação localizada. Na lâmpada halogena o gás usado internamente do bulbo é um composto halogênio. O composto reage com os átomos de tungstênio que evaporam com o calor, formando haleto de tungstênio. O haleto circula e chega próximo ao filamento, onde se dissocia e deposita o tungstênio de volta, regenerando o filamento com um aproveitamento maior que nas regulares. Este princípio permite que o filamento esquente mais e, assim, gere uma luz mais branca e bastante brilhante, com menos energia.. sua vida útil também é maior.
Dicroica
As mais conhecidas lâmpadas halogenas são as dicroicas. Elas possuem um refletor dicroico espelhado que separa o feixe de luz em dois, jogando o calor para trás e refletindo a luz para a frente. Atualmente, também as lâmpadas de LED são chamadas de dicroicas, por ter o mesmo formato.
As lâmpadas incandescentes foram mais aceitas e agora não são mais fabricadas, porque não são tão eficientes. Somente uma pequena percentagem da energia é transformada em luz. O resto se transforma em calor. Há quem diga que, da energia que a lâmpada consome, somente 5% se transforma em luz e 95% se transforma em calor.

LED
Por este motivo,  a primeira lâmpada elétrica, não será mais fabricada no Brasil. O processo foi gradual. Como em diversos países, desde o dia 1° de julho parou a fabricação das lâmpadas de 150 e 200 W e desde o início desta semana, as lâmpadas com capacidade superior a 150 W não pode ser mais comercializada. As lâmpadas de 75 e 100W continuam no mercado por mais um ano. Os modelos de lâmpadas incandescentes de 200W, 150W, 100W e 75W já deixaram de ser comercializadas no Brasil e as últimas a deixarem o mercado serão as de 40W e 25W, em junho de 2016. A substituição total fará com que o país economize cerca de 10 Terawatts-hora (TWh/ano), até 2030Foi feito uma previsão, através de um calendário para que se deixe de usar estas lâmpadas nas residências até o ano de 2017. A lâmpada quase não mudou desde que foram feitas as primeiras, há 130 anos. Uma lâmpada de 100W incandescente é similar uma lâmpada fluorescente de 23 W, com a mesma luminosidade.
Tem gente apostando que em breve a lâmpada fluorescente dará espaço para as lâmpadas de LED, porque os custos estão diminuindo e sua eficiência aumentando.

Estamos presenciando um momento histórico.
A tecnologia anda, em passos céleres!



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