quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Os Primeiros Caminhos no Vale do Itajaí e do interior de SC

Antes da chegada dos primeiros imigrantes alemães trazidos por Hermann Blumenau ao Vale do Itajaí, na metade do Século XIX, já existiam famílias alemãs residindo na região, como também, grupos indígenas nativos. 
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Antes da chegada das famílias alemãs oriundas de São Pedro de Alcântara, no local onde posteriormente foi fundada a Colônia Blumenau - ocupando o Vale do Itajaí acima, no dia 6 de julho de 1844, o engenheiro e pesquisador belga Charles Maximiliano Luiz Van Lede e os irmãos Lebon adquiriram 2.150 ha de terras à margem direita do rio Itajaí-Açu, no local conhecido como Prainha. No dia 21 de novembro de 1844, adquiriram mais 1.200 ha de Rita Luisa Aranha, e no dia 2 janeiro de 1845 adquiriram mais 2.150 ha do Tenente-Coronel Henrique Flores. E no dia 24 de novembro de 1844, após a criação da Companhia Belgo-Brasileira de Colonização, por Van Lede, chegaram 90 colonos belgas e desembarcaram em uma pequena ilha Ilhotano meio do Itajaí-Açu, fundando a colônia belga Ilhota. 
Depois de criar a Companhia Belgo-Brasileira de Colonização, Van Lede trouxe da Bélgica, para as terras que adquirira, 90 colonos, dando com eles início à Colônia Belga. Van Lede faleceu em sua terra natal, antes de poder completar os trabalhos de organização de sua empresa. Esta não prosperou; ao contrário, extinguiu-se pouco a pouco e os colonos confundiram-se com os demais moradores da região. A sede da Colônia Belga passou a denominar-se Ilhota, (nome atual) sede de florescente município. (SILVA, 1972, p. 18)
Após essa iniciativa de Van Lede, aconteceu a ocupação - rio acima - por famílias oriundas pertencentes a primeira leva de imigrantes alemães a chegarem em Santa Catarina - São Pedro de Alcântara. 
As próximas nucleações formais (Com desenho) do Vale do Itajaí, foram feitas a partir de demarcações de lotes coloniais traçados por agrimensores alemães, como o José Deeke, August Wunderwald e Emil Odebrecht, também responsáveis pelas primeiras picadas oficiais e estradas abertas entre os núcleos do Vale do Itajaí e entre essa região e outras. Sempre lembrando, que na chegada do grupo de imigrantes alemães trazidos por Hermann Blumenau, já residiam próximo à sede de sua futura colônia, no mínimo,17 famílias alemãs - os pioneiros os quais, a história oficial não destaca como tal.
Traçado dos primeiros lotes coloniais da Colônia Blumenau, 1864
Durante os primeiros anos de povoação no Vale do Itajaí, os colonos foram instalados em suas propriedades, ocupando os lotes coloniais ao longo dos leitos fluviais da grande bacia do Itajaí-Açu. Os rios foram as primeiras vias de penetração e as canoas – primeiros meios de transporte – geralmente eram confeccionadas com troncos de árvores. As canoas eram úteis e eficientes para trajetos de curta distância, mas não eram viáveis para alcançar todos os lugares, ou mesmo para percorrer maiores distâncias, inviabilizadas por corredeiras ou outros obstáculos naturais. 
Travessia com canoa no Rio Itajaí do Sul, cavalos à margem (Rio do Sul) - Arquivo Público Histórico de Rio do Sul. 
Devido à centralidade exercida pela sede da colônia, era importante para o desenvolvimento econômico a ligação das propriedades instaladas em toda a região circundante. Na sede da colônia também ficava o porto fluvial que escoava para o porto marítimo. Pela necessidade e importância de promover a ligação de suas propriedades ao centro de distribuição da produção para o litoral, os próprios colonos de distâncias maiores abriram os primeiros caminhos de suas propriedades até o Stadtplatz.
As colônias de imigrantes do Vale do Itajaí eram quase sempre localizadas ao longo dos rios e ribeirões, onde eram abertos caminhos a facão, no mato, para o interior do vale. Estas primeiras picadas e caminhos influenciavam nos traçados de novos lotes coloniais, de maneira a que pudessem ter acessibilidade à água. A estrutura urbana das primeiras ocupações foi resultante da geografia (dos cursos de água e as serras), mais a divisão de lotes coloniais. As picadas abertas se transformaram em caminhos, depois em estradas para cavalos e estradas carroçáveis, e, mais tarde, em rodovias e leito ferroviário para a EFSC.
Os lotes coloniais eram faixas de terra estreitas e compridas, paralelas entre si e perpendiculares às picadas abertas nos fundos do vale, como visto no mapa anterior.
Em 1863, o engenheiro Emil Odebrecht, juntamente com mais oito homens, fez sua primeira expedição com o objetivo de estudar a bacia do Itajaí-Açu e encontrar melhor traçado para construir uma estrada que ligasse a Colônia Blumenau ao Oeste de Santa Catarina e ao Planalto Serrano.
Acampamento de Odebrecht e sua equipe em uma das expedições
A busca da abertura de caminhos que ligassem entre si, as nucleações urbanas da grande Colônia Blumenau, e a ligação do Vale do Itajaí a outras regiões, foi uma prática prioritária e quase constante, desde o período da chegada dos primeiros imigrantes até o período de construção da ferrovia na região.
 Emil Odebrecht

Engenheiro formado pela Universidade de Geifswald, na Prússia. Imigrou para o Vale do Itajaí em 1856, com 21 anos de idade. Participou e coordenou expedições de demarcação de terras, de levantamentos topográficos e da construção de estradas na região do Vale do Itajaí e desta ligando a outras regiões.
As picadas foram as primeiras ligações da região com outras regiões. Mais tarde, com ferramentas rudimentares, os próprios colonos transformaram inúmeras dessas picadas em estradas carroçáveis.
 Estrada no Alto Vale do Itajaí - Arquivo Público Histórico de Rio do Sul.





O primeiro caminho por terra, ligando a sede da Colônia Blumenau a Itajaí, uma picada na margem direita do rio Itajaí-Açu, foi aberto em 1865. De acordo com Santiago, esta picada foi o embrião da estrada que ligaria os dois municípios por terra mais tarde e, atualmente, ainda segue este primeiro traçado. Silva diz que este caminho, por muitos anos, serviria somente para uso de pedestres, cavaleiros e para a passagem de tropas oriundas do litoral, que abasteciam a colônia de leite e gado de corte e de montaria.
O caminho da sede da Colônia para a vila e porto de Itajaí, com cerca de 10 léguas foi terminado. Era, entretanto, como bem se pode imaginar, pouco menos que uma picada aberta pela margem direita do Itajaí-Açu, com pontilhões muito primitivos, com estivados e desvios a cada passo. (SILVA, 1972, p. 69).
Biblioteca da UFSC
Setor de Documentos Raros.
Em 1867, após voltar da Guerra do Paraguai, Odebrecht iniciou a abertura da picada de ligação da Colônia Blumenau ao Planalto Serrano. A ocupação da colônia aumentava com a vinda sucessiva de levas de imigrantes e o aumento de produtos disponíveis para comercialização com os tropeiros do trajeto Curitibanos-Blumenau
Transcrição (ipsis litteris)
[...] e ainda (ilegível) ficar intelligível e bem compreendido, o muito que sobre muitos e muitos argumentos concernentes teria que dizer. O tempo aqui continua chuvoso e os caminhos vão cheios de lama; talvez, que a lua nova do dia 21 traga o melhoramento desejado e desejável. O Sr. Odebrecht, que muito ouso recommendar à benevola protecção de Vª Eª, ainda está em Curitibanos ou vizinhança da serra. Digno-me finalmente Vª Eª, de receber, os protestos do meu profundo respeito e da (ilegível) consideração e estima, com que tenho a honra de ver.
Ilmo. e Exmo. Snr.
De Vª Eª
H. Blumenau
Carta de Dr. Blumenau reivindicando a abertura da uma via - Biblioteca da UFSC - Setor de Documentos Raros.
O diretor também solicitou ao governo central a abertura de uma via de comunicação com a região do Planalto Serrano. Ele acreditou ser vital a importância para a economia local de uma ligação com as grandes fazendas de gado de Lages. (SANTIAGO, 2001, p. 20).
A picada aberta foi usada para a passagem de tropas e concluída no ano de 1878. Dagnoni (2000, p.7) afirma que por mais de 50 anos, trilharam este caminho, animais cargueiros e tropas de gado. Quando surgiram os primeiros veículos motorizados, surgiram igualmente os conflitos gerados entre as duas formas de transporte. Predominou o espaço urbano para ocupação dos automotores, em detrimento do transporte por tração animal.
Em abril de 1867, [...] Emil Odebrecht foi até a capital da Província e de lá seguiu para Lages. Durante três meses, ele e sua equipe desceram em direção a Blumenau, demarcando terras e abrindo uma picada que mais tarde seria transformada em caminho de carroças e tropas. Estava iniciada a tão acalentada ligação com o Planalto. (SANTIAGO, 2001, p. 21).
Automóvel Ford Modelo T rodando no Alto Vale do Itajaí, em frente a um ponto de pouso da estrada para o Planalto Serrano, início do século XX - Arquivo Público Histórico de Rio do Sul.
Ford Modelo T, conhecido no Brasil como Ford de Bigode - construído pela indústria automobilística norte-americana. Este modelo popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística; por isso foi escolhido como o Carro do Século XX. O Ford Modelo T foi produzido por 19 anos, entre 1908 e 1927.

Ainda em 1867, foi aberto o caminho que ligava a Colônia Blumenau à Colônia de Brusque, esta fundada em 1860. O caminho acompanhava a margem direita do ribeirão Garcia (passando pela atual Rua Progresso, em Blumenau).
Localização da picada com destino à Colônia de Brusque GOOGLE MAPS, 2009 - Alterado 
Mapa das estradas de cargueiros e gado
década de 1870 - 
ODEBRECHT, 2006.
Como já foi mencionado, o caminho para o Planalto Serrano foi traçado por Emil Odebrecht e se estendia até Trombudo Central e Taió, atravessando o ponto de pouso Braço do Sul (Rio do Sul atual), onde  Blumenau estabeleceu uma povoação, mais tarde conhecida como Humaitá. Nessa localidade, grande obstáculo natural para os passantes era a travessia do rio Itajaí do Sul. Os viajantes (1878 e 1892) utilizavam o raso de Rio do Sul, 8 quilômetros acima da confluência, para que os cargueiros e viajantes pudessem atravessar o rio quando as águas estavam baixas. Os rios, tornavam-se em alguns trechos, grandes obstáculos para o comércio regular entre o Planalto Serrano e o Vale do Itajaí. 
Por que o destaque para esta questão? Porque a partir dessas dificuldades e obstáculos os comerciantes, colonos, comerciantes de terras, buscaram uma alternativa de transporte para toda essa região. Uma modalidade de transporte que efetuasse a ligação desses muitos núcleos que “pipocavam” no Vale do Itajaí, escoando a produção até a sede, no porto fluvial - no Stadtplatz de Blumenau, e deste ao porto marítimo.
Local de travessia no rio, em Rio do Sul, e localização do caminho que ligava ao Planalto.SANTA CATARINA - Atlas de Santa Catarina, 1986.
 Travessia do rio Itajaí do Sul, em Rio do Sul, atual local da Ponte Curt Hering.Arquivo Público Histórico de Rio do Sul.
No final da década de 60 do Século XIX, a Colônia Blumenau tinha uma área ocupada explorada de 1.034 quilômetros quadrados, com 63 quilômetros de estradas “carroçáveis” e 220 quilômetros de estradas para cavaleiros e pedestres. Já existiam assentamentos de imigrantes nas localidades de Timbó, Rio dos Cedros, Indaial, Gaspar e Ilhota, com povoações nas duas margens do rio Itajaí-Açu. Em 1880, surgem assentamentos de colonos na região que desenvolveria, mais tarde, a nucleação de Warnow, em Indaial.
Localização das primeiras nucleações no Vale do Itajaí e data dos primeiros assentamentos.SANTA CATARINA - Atlas de Santa Catarina, 1986 - Alterado por WITTMANN.
Balsa em Rio do Sul, início do século XX - Arquivo Público Histórico de Rio do Sul.
Ainda na entrada da década de 70 do Século XIX, os assentamentos seguiam para as serras de Jaraguá. A comunicação destas nucleações com a sede da Colônia Blumenau era muito difícil. Alguns trechos do rio Itajaí-Açu apresentavam grandes corredeiras ou mesmo largas distâncias das margens para a travessia em segurança. Foram colocadas grandes balsas em alguns pontos do rio.
Transporte a tração animal – Indaial - Fundação Indaialense de Cultura
Desde o momento em que foi se solidificando uma determinada estrutura mínima em torno das primeiras nucleações, houve um desenvolvimento e impulsão aos novos empreendimentos e vice-versa. As constantes melhorias propiciaram contínuo desenvolvimento e aprimoramentos na estrutura, principalmente nas vias de comunicação e transportes da região. Foram fatores que promoveram o surgimento de novas nucleações urbanas no Vale do Itajaí.
Equipe do engenheiro Emil Odebrecht - Acervo da Família Rolf Odebrecht

Agronômica - Arquivo Histórico de Rio do Sul
Artigo do livro:

A ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina /Angelina C. R. Wittmann. -Blumenau : Edifurb, 2010. - 304 p. :il.
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Depoimento espontâneo do Sr. Werner...
Após a leitura desta postagem.
"...Tanto é verdade! Que meu bisavô materno que imigrou para a Colonia Hansa (Ibirama-SC) em 1903, e segundo pude levantar chegaram no Porto de São Francisco do Sul-SC em 31 de maio de 1903, tiveram que esperar até a tarde para seguir pela Barca Colon até Joinville-SC (aproveitando a maré cheia). Noutro dia seguiram de carroções até Blumenau-SC, via Guaramirim-Jaraguá do Sul-Pomerode. De Blumenau até a Colonia Hansa foi feita a pé (+- 80 Km) através de um picadão existente na época, hoje a estrada do Encano. Agora imagina toda esta odisseia coma esposa e 9 filhos (entre eles o meu opa Günther Reishmuth com 15 anos e a caçula Meta com 4 anos)... Só posso reverenciá-los como verdadeiros heróis..." Werner - Em Comentários
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Referências
  • ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO MÉDIO VALE DO ITAJAÍ - AMMVI. Municípios. Disponível em: . Acesso em: 29 nov. 2006.
  • CENTENÁRIO de Blumenau. 1850 - 2 de Setembro - 1950. Blumenau: [s.n.], 1950. - 1v.(varias paginações).il. Edição Comissão de festejos.
  • COMITÊ DO ITAJAÍ: Agência de água. Disponível em: . Acesso em: 12 nov. 2006.
  • DAGNONI, Cátia. Comunicações e transportes no Vale do Itajaí- junho 1991. Nossa História em Revista, Rio do Sul, tomo 2, n. 4, p. 30, set. 2000.
  • DAGNONI, Cátia. Fechamento da estrada de ferro no Vale do Itajaí.  Nossa História em Revista, Rio do Sul, tomo 8, n. 5, p. 65, nov. 2006.
  • _____. Uma análise em função do fechamento da estrada de ferro  no Vale do Itajaí.  Nossa História em Revista, Rio do Sul, tomo 2, n. 2, p. 7, maio 2000.
  • DEEKE, José.  Traçado dos primeiros lotes Coloniais da Colônia Blumenau. 1864. In: FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. Colônia Blumenau. Mapas.
  • _____. O município de Blumenau e a história de seu desenvolvimento. Blumenau : Nova Letra, 1995. 295 p. il.
  • ESTRADA de Ferro Santa Catarina. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, Coleção Comunicação/Transporte, Pasta 4.2.1.1, doc 2.
  • FUNDAÇÃO CASA DR. BLUMENAU. Museu da Família Colonial. Blumenau, 1992. 31p, il. (Edição Comemorativa dos 20 anos de instalação - 1967/1987).
  • FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. Imigrantes. Pastas suspensas (100? Fotos); p&b, color; vários tamanhos.
  • GIESBRECHT, Mennucci Relph. Estações ferroviárias no Brasil. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/index.html> Acesso em: 31 dez. 2007.
  • GOOGLE MAPS. Disponível em: < http://maps.google.com/?mid=1164635162>. Acesso em: 15 nov.2006.
  • HÁ 20 ANOS o Vale perdia sua sexagenária estrada de ferro. Jornal de Santa Catarina, Blumenau, 17-18 mar. 1991. (Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, Pasta 4.2.1.6, doc. 35).
  • LAGO, Paulo Fernando. Santa Catarina: a terra, o homem e a economia. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1968.
  • MAPA interativo de Santa Catarina. Disponível em: . Acesso em: 03 nov. 2006.
  • ODREBRECHT, Rolf. Cartas de família: ensaio biográfico de Emil Odebrecht e ensaio biográfico de seu filho Oswaldo Odebrecht Sênior. Blumenau: Ed. do Autor, 2006.  576 p. il. ; 28x31cm.
  • PETRY, Sueli Maria Vanzuita. A fibra tece a história: a contribuição da indústria têxtil nos 150 anos de Blumenau. Blumenau: Sintex, 2000. - 348 p. il.
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  • SANTIAGO, Nelson Marcelo; PETRY, Sueli Maria Vanzuita; FERREIRA, Cristina. ACIB: 100 anos construindo Blumenau. Florianópolis: Expressão, 2001. 205 p, il.
  • SIEBERT, Claudia Freitas. Estruturação e desenvolvimento da rede urbana do Vale do Itajaí. Blumenau: Ed. da FURB, 1996. 118f
  • VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Ed. da FURB, 1995. 248p, il.
  • WITTMANN, Angelina C. R. A estrada de ferro no Vale do Itajaí: resgate trecho Blumenau-Warnow. Blumenau: Edifurb, 2001. 145p. il.






4 comentários:

  1. Tanto é verdade! Que meu bisavô materno que imigrou para a Colonia Hansa (Ibirama-SC) em 1903, e segundo pude levantar chegaram no Porto de São Francisco do Sul-SC em 31 de maio de 1903, tiveram que esperar até a tarde para seguir pela Barca Colon até Joinville-SC (aproveitando a maré cheia). Noutro dia seguiram de carroções até Blumenau-SC, via Guaramirim-Jaraguá do Sul-Pomerode. De Blumenau até a Colonia Hansa foi feita a pé (+- 80 Km) através de um picadão existente na época, hoje a estrada do Encano. Agora imagina toda esta odisséia coma esposa e 9 filhos (entre eles o meu opa Günther Reishmuth com 15 anos e a caçula Meta com 4 anos)... Só posso reverenciá-los como verdadeiros heróis..

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  2. Boa tarde, Sr. Wagner. Tenho a mesma percepção que o senhor e nutro os mesmos sentimentos pela história construída pelos pioneiros. Um dos grandes prazeres, que me motivam em resgatar esta história. Muitas vezes, nome que construíram esta história anonimamente. Gostei muito de seu depoimento. Muito mesmo, que o colocarei no corpo da postagem. Se tiver uma fotografia, ficaria melhor ainda. Muito obrigada pelo valioso depoimento. Abraço fraterno,

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  3. Muito bom ter conhecimento das nossas origens parabéns pela iniciativa em mostrar aos mais novos um pedaço da historia de SC

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    1. Bom dia, Bertolina.
      É um grande prazer poder compartilhar a história da origem destas cidades. Para cuidar, é muito importante conhecer. conhecendo , amamos e amando, cuidamos. Abraço grande!

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